A Boneca do grande poeta "Olavo Bilac"

A Boneca



Deixando a bola e a peteca, com que inda há pouco brincavam, por causa de uma boneca, duas meninas brigavam. Dizia a primeira: "É minha!" — "É minha!" a outra gritava; E nenhuma se continha, nem a boneca largava. Quem mais sofria (coitada!) Era a boneca. Já tinha toda a roupa estraçalhada, e amarrotada a carinha. Tanto puxaram por ela, que a pobre rasgou-se ao meio, perdendo a estopa amarela que lhe formava o recheio. E, ao fim de tanta fadiga, voltando à bola e à peteca, ambas, por causa da briga, ficaram sem a boneca . . .

Poeta "Olavo Bilac"







sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Brincar com terra faz muito bem.......

Ensine jardinagem a seu filho e estimule a sociabilidade e o respeito à natureza
Os edifícios novos e modernos são praticamente clubes. Têm piscina climatizada, quadra poliesportiva, brinquedoteca, salão de jogos... Tudo separado da rua por grades e muros altos. Se a criança preferir não sair do apartamento, tudo bem: há computadores e videogames. Com isso, o contato com a natureza é cada vez mais raro. Ver a molecada brincando em um canteiro, subindo em árvores ou mexendo na terra parece cena de novela ou filme antigos. Tais atividades, no entanto, são importantes para que os pequenos se tornem mais sociáveis e aprendam, desde cedo, a respeitar o meio ambiente.

A terapeuta corporal Miriam Leiner explica que o contato com a natureza deve começar cedo. "Não dá para exigir de um adulto que cresceu rodeado de concreto uma relação de intimidade com as plantas ou com a água. Para ele, esses elementos são estranhos e só despertam uma relação funcional”, afirma a terapeuta, que faz questão de trazer um pouco da natureza para dentro do próprio consultório, onde ela dispôs vasos de plantas, jarras com flores, uma fonte natural de água corrente e pedras em estado bruto.

O primeiro aprendizado
Se você quer aproximar seu filho da natureza, ensinar jardinagem é um ótimo começo. Mexer na terra, ver as plantas crescendo e acompanhar o nascimento das flores são ações que fazem com que a criança entenda os ciclos naturais e aprenda a respeitá-los. E não é preciso ter grandes jardins: uma pequena floreira na varanda ou um vaso dão conta do recado.

Da montagem do jardim à manutenção, há diversas tarefas nas quais você pode envolver os jardineiros mirins. Procure ferramentas especiais (elas são menores e mais fáceis de manusear), porém, também os estimule a colocar as mãos na terra. Ensine-os a regar as plantas diariamente e a observar seu desenvolvimento - eles vão aprender com a própria natureza que, para que a vida aconteça, é preciso caprichar nos cuidados.

O passatempo ainda é agente de educação. Com a jardinagem, as crianças desenvolvem a paciência, pois terão que esperar para ver os resultados e precisarão estar atentos para que tudo dê certo – regando, adubando e retirando ervas daninhas. Se o tamanho de seu jardim permitir, reserve para o seu ajudante um espaço pelo qual ele será responsável e no qual poderá cultivar as plantas de sua preferência.

Fortalecendo a imunidade
E tem mais: a jardinagem vai trazer benefícios diretos para a saúde dos pequenos. “O contato com alguns microorganismos é importante porque condiciona o sistema imunológico, ainda em fase de desenvolvimento, a funcionar corretamente”, afirma a pediatra e alergista Fátima Rodrigues Fernandes, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo. Ela conta que é dessa forma que o organismo cria anticorpos e melhora a resistência para quando tiver que enfrentar uma infecção mais complexa.

A lição sobre como cuidar das plantas deve ser seguida imediatamente por outra: a de como se prevenir dos perigos que a terra pode esconder. Clara, de seis anos, filha da pediatra Fátima Avelino, aprendeu cedo que lavar as mãos depois de brincar faz parte da rotina. “Quando tinha três anos, ela ganhou um concurso de fotografia. Na imagem, estava justamente lavando as mãozinhas”, lembra a mãe.

A higienização, entretanto, é feito sem estresse, como uma parte do ritual da brincadeira. E para proteger ainda mais seu filho, ensine-o a usar um sabonete bacteriano, como Lifebuoy. A ação anticéptica garante que ele possa brincar na terra à vontade, sem se preocupar em contrair doenças.

Se você se empolgou e pretende montar um jardim para as crianças, seguem mais algumas recomendações:

Segurança e equipamentos - não use produtos químicos e ensine seu filho a nunca colocar na boca plantas desconhecidas. É importante que ele pratique jardinagem com roupas apropriadas ao tempo e ao terreno: botas e calças – se for o caso –, chapéu e luvas. Ensine-o a lavar os instrumentos e a guardá-los depois de usar.

A escolha das plantas - tão importante quanto criar o contato com a natureza, é mantê-lo. Escolha plantas de crescimento rápido, porque as crianças, no começo, podem não ter muita paciência. Prefira também flores e plantas aromáticas, para aumentar os estímulos e as descobertas.

Alimentação saudável - se houver espaço para uma horta, aproveite para apresentar novos sabores, como manjericão, cebolinha ou salsinha. Crianças que ajudam a plantar hortas aprendem a conhecer melhor os alimentos e desenvolvem uma alimentação mais saudável e variada.

Visitem o site: www.portalvital.com
e vejam na integra a reportagem, além de muitas outras informações para uma vida mais saudável e feliz!!!!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Projeto ajuda crianças a se aproximarem dos livros

http://nossospequenosleitores.blogspot.com/2011/01/murilo-rosa-voluntaria-no-projeto-le.html

Tarefa de casa, um grande conflito para muitos pais...

Um texo fantástico, aqui muito bem descrito por Samantha Shiraishi.

Bons alunos fazem lição sozinhos

Há alguns dias li uma entrevista com um especialista em lição de casa, o professor Harris Cooper, do Departamento de Psicologia e Neurociência da Duke University (EUA). Estudioso do tema há mais de 20 anos, ele analisa qual é o impacto que um dever de casa benfeito tem no desempenho escolar do aluno e garante que o efeito só é positivo se os pais se envolverem da maneira certa.
E qual é a maneira certa? “O papel da família se limita a monitorar e dar o exemplo. Fornecer respostas prontas ou ensinar a matéria para os filhos pode ser pior do que não fazer nada.” Numa semana em que meu filho caçula está em casa por conta de uma virose inexplicável (tem febre e dor de cabeça, mas não aparecem outros sintomas), eu estou testando o “home schooling” (prática de dar aulas em casa) de que falei na semana passada. E notei que se eu deixo que o pequeno faça suas atividades sozinhos, o resultado é bem melhor.
Minha experiência é atípica, mas o fato é que ser responsável por tudo que concerne a vida dele por uns dias me fez pensar no quanto a escola precisa ter uma boa parceria com os pais. É importante a escola prestar atenção ao envolver os pais na lição de casa, considerando que muitos de nós não têm tempo para uma participação mais direta – e que, em alguns casos, os pais podem ter falhas na educação que os impeçam de fazer o papel de mentores.
Se eles devem fazer a lição sozinhos, o que a gente pode fazer para ajudar? Segundo Cooper, “O principal é ter em mente que, a menos que venha um pedido específico da escola, o papel da família na lição de casa é monitorar a criança e dar condições para que ela faça o que é preciso ser feito em um lugar e um horário adequados. Ajude na pesquisa fornecendo um livro, tire uma dúvida. E sirva de exemplo. Se seu filho estiver fazendo a lição, desligue a TV.”
E ele nos ajuda com dicas bem práticas que chamou de 4 regras de um bom dever de casa:
1. O dever é da criança, não dos pais Ela deve ser capaz de fazê-lo sozinha. Isso não quer dizer que ela deva se sentir sozinha. Orientações – sem exagero – são bem-vindas
2. Os pais devem acompanhar Dar o exemplo estimula o aluno. O pai ou a mãe podem ler um livro no mesmo momento que o filho lê. Se for o mesmo livro, e daí surgirem discussões, melhor. Se a lição for de matemática, o adulto poderá aproveitar para fazer as contas da casa
3. É para se esforçar, não para arrancar os cabelos Se a criança está esgotada, é melhor parar e retomar o exercício em outra hora, de cabeça fresca. Senão, pode ficar com raiva da tarefa, da escola, dos pais… e criar resistência à disciplina
4. A rotina ajuda Para acabar com o problema de sempre deixar o dever para a última hora, é bom estabelecer um horário regular para o dever. Ter um cantinho para estudar também ajuda na organização e concentração do aluno.
Em sua casa, como é a lição de casa? As crianças fazem sozinhas ou exigem sua atenção integral? E a escola colabora mandando um volume de tarefas compatível com o prazo? Conte para nós!

Sobre o autorSamantha Shiraishi: mãe, jornalista atuante na área digital e com ampla atuação com mídias sociais, editora dos blogs Pequenos Leitores e A Vida Como A Vida Quer, focados no consumo de cultura em família. Mãe de Enzo, 10 anos e Giorgio, 8 anos.Links: A Vida Como A Vida Quer e Pequenos Leitores

Seu filho segura direito no lápis??????

http://www.maecomfilhos.com.br/index.php/category/comportamento

Este link nos dá uma boa indicação de como proceder com a maneira de nossos filhos segurarem no lápis. Não deixem de ver os outros comentários!
Beijos,

Tia Érika

Grupo Calendas


No 1º Encontro Calendas de Educação _ Ler "UM ATO VITAL" oferecido pelo Grupo Calendas de Franca/SP, tivemos a honra de poder ouvir talentos como: Marina Colasanti, Heloiza Pietro, Ricardo Azevedo (foto com tia Érika) além de um grupo teatral que deixou todos encantados pela simplicidade e beleza da apresentação. Foi um dia de pura magia, onde cada escritor de sua forma peculiar e unica, tentava levar nossos pensamentos a uma mágia deliciosa no mundo da leitura.