A Boneca do grande poeta "Olavo Bilac"

A Boneca



Deixando a bola e a peteca, com que inda há pouco brincavam, por causa de uma boneca, duas meninas brigavam. Dizia a primeira: "É minha!" — "É minha!" a outra gritava; E nenhuma se continha, nem a boneca largava. Quem mais sofria (coitada!) Era a boneca. Já tinha toda a roupa estraçalhada, e amarrotada a carinha. Tanto puxaram por ela, que a pobre rasgou-se ao meio, perdendo a estopa amarela que lhe formava o recheio. E, ao fim de tanta fadiga, voltando à bola e à peteca, ambas, por causa da briga, ficaram sem a boneca . . .

Poeta "Olavo Bilac"







terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Tabuada sem trauma.

Fonte: Jogos de sucata na sala de aula

A tabuada é um tipo especial de tabela, que no Ensino Fundamental I, está associada à memorização de fatos aritméticos e, de todas as operações, em especial, dos fatos da multiplicação.
Um dos fatores da criança não gostar da tabuada é que ela sempre foi um aprendizado mecânico. Tinha-se que decorar a tabuada inteira e pronto. Os professores não faziam com que os alunos entendessem o processo, exigiam apenas a memorização.
Todo esse processo de decorar acaba sendo cansativo para o aluno. E é normal que ele acabe ficando com uma birra por causa da tabuada; é um processo de decoração e não de entendimento.
Existem técnicas que ensinam a tabuada sem ser na base da decoração. Se o aluno entender todo o processo, a tabuada deixará de ser a vilã do ensino. A pressão também colabora para que ele não goste naturalmente da tabuada. 
O método mais fácil de fazer com que a criança goste da tabuada é fazer com que ela não decore, e sim aprenda. Ela precisa entender o que isso significa e porque é usado.
Os recursos concretos ilustram a explicação do professor e assim, facilitam a compreensão.
Com a tabuada concreta é possível trabalhar com a multiplicação, utilizando a quantidades de tampinhas vezes a quantidade de potes, vai se obter o resultado da multiplicação. Exemplo: se tenho 5 potes e cada um tem 4 tampinhas no total terei 20 tampinhas. Na divisão é só fazer o inverso da multiplicação, exemplo: se eu tenho 20 tampinhas e as divido em 5 potes terei como resultado 4 tampinhas em cada pote. Na adição é só utilizar o princípio da junção das tampinhas e na subtração retirá-las de uma quantidade.
Na Educação Infantil, esse material pode ser utilizado com outras finalidades como: seleção, ordenação e identificação de cores ou quantidades. É possível também organizar uma sequência numérica, colocando em cada pote uma quantidade de tampinhas de forma crescente de 1 a 10, por exemplo.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ideias para sala de aula

Achei incrível! Esta ideia foi utilizada para trabalhar com crianças autistas, mas acredito que seria de muita valia para sala de aula independente da criança ser especial ou não.
Parabéns!

Via Consultório de Psicopedagogia Clínica
ALFABETIZAÇÃO - SUPER IDEIA
Brincando com as Silabas
 — com Tereza Cavalcante Cavalcante.

Saiba mais sobre o Autismo


Síndrome de Asperger - Autismo infantil

A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade. 

Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
Risos e sorrisos inapropriados,...Ver mais
 — com Eloisa Giacomozzi e Angelica Alves.

Disciplina, respeito e hierarquia familiar...sera então o segredo?

Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?

Marilyn Wedge, Ph.D
EQ 2-ilu

Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%. Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?
TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é biológico – medicamentos estimulantes psíquicos, tais como Ritalina e Adderall.
Os psiquiatras infantis franceses, por outro lado, vêem o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança; não o cérebro da criança, mas o contexto social da criança. Eles, então, optam por tratar o problema do contexto social subjacente com psicoterapia ou aconselhamento familiar. Esta é uma maneira muito diferente de ver as coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.
Os psiquiatras infantis franceses não usam o mesmo sistema de classificação de problemas emocionais infantis utilizado pelos psiquiatras americanos. Eles não usam oDiagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM. De acordo com o sociólogo Manuel Vallee, a Federação Francesa de Psiquiatria desenvolveu um sistema de classificação alternativa, como uma resistência à influência do DSM-3. Esta alternativa foi a CFTMEA (Classification Française des Troubles Mentaux de L’Enfant et de L’Adolescent), lançado pela primeira vez em 1983, e atualizado em 1988 e 2000. O foco do CFTMEA está em identificar e tratar as causas psicossociais subjacentes aos sintomas das crianças, e não em encontrar os melhores bandaids farmacológicos para mascarar os sintomas.
Na medida em que os médicos franceses são bem sucedidos em encontrar e reparar o que estava errado no contexto social da criança, menos crianças se enquadram no diagnóstico de TDAH. Além disso, a definição de TDAH não é tão ampla quanto no sistema americano, que na minha opinião, tende a “patologizar” muito do que seria um comportamento normal da infância. O DSM não considera causas subjacentes. Dessa forma, leva os médicos a diagnosticarem como TDAH um número muito maior de crianças sintomáticas, e também os incentiva a tratar as crianças com produtos farmacêuticos.
A abordagem psico-social holística francesa também permite considerar causas nutricionais para sintomas do TDAH, especificamente o fato de o comportamento de algumas crianças se agravar após a ingestão de alimentos com corantes, certos conservantes, e / ou alérgenos. Os médicos que trabalham com crianças com problemas, para não mencionar os pais de muitas crianças com TDAH, estão bem conscientes de que as intervenções dietéticas às vezes podem ajudar. Nos Estados Unidos, o foco estrito no tratamento farmacológico do TDAH, no entanto, incentiva os médicos a ignorarem a influência dos fatores dietéticos sobre o comportamento das crianças.
E depois, claro, há muitas diferentes filosofias de educação infantil nos Estados Unidos e na França. Estas filosofias divergentes poderiam explicar por que as crianças francesas são geralmente mais bem comportadas do que as americanas. Pamela Druckerman destaca os estilos parentais divergentes em seu recente livro, Bringing up Bébé. Acredito que suas idéias são relevantes para a discussão, por que o número de crianças francesas diagnosticadas com TDAH, em nada parecem com os números que estamos vendo nos Estados Unidos.
A partir do momento que seus filhos nascem, os pais franceses oferecem um firme cadre- que significa “matriz” ou “estrutura”. Não é permitido, por exemplo, que as crianças tomem um lanche quando quiserem. As refeições são em quatro momentos específicos do dia. Crianças francesas aprendem a esperar pacientemente pelas refeições, em vez de comer salgadinhos, sempre que lhes apetecer. Os bebês franceses também se adequam aos limites estabelecidos pelos pais. Pais franceses deixam seus bebês chorando se não dormirem durante a noite, com a idade de quatro meses.
Os pais franceses, destaca Druckerman, amam seus filhos tanto quanto os pais americanos. Eles os levam às aulas de piano, à prática esportiva, e os incentivam a tirar o máximo de seus talentos. Mas os pais franceses têm uma filosofia diferente de disciplina. Limites aplicados de forma coerente, na visão francesa, fazem as crianças se sentirem seguras e protegidas. Limites claros, eles acreditam, fazem a criança se sentir mais feliz e mais segura, algo que é congruente com a minha própria experiência, como terapeuta e como mãe. Finalmente, os pais franceses acreditam que ouvir a palavra “não” resgata as crianças da “tirania de seus próprios desejos”. E a palmada, quando usada criteriosamente, não é considerada abuso na França.
Como terapeuta que trabalha com as crianças, faz todo o sentido para mim que as crianças francesas não precisem de medicamentos para controlar o seu comportamento, porque aprendem o auto-controle no início de suas vidas. As crianças crescem em famílias em que as regras são bem compreendidas, e a hierarquia familiar é clara e firme. Em famílias francesas, como descreve Druckerman, os pais estão firmemente no comando de seus filhos, enquanto que no estilo de família americana, a situação é muitas vezes o inverso.

Texto original em Psychology Today

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Cuidado com o sono de seu filho.


O sono é importantíssimo para o cérebro


   Os meses finais do ano trazem uma agitação coletiva. São inúmeras atividades que nos condicionamos a realizar...mas o que não pode ser deixado de lado é justamente um bom período de sono... 


   O sono muda a estrutura celular do cérebro e pode ser também ser o período de se livrar de moléculas tóxicas, portanto cuide de si, cuidando de sua saúde... 


  Conforme Suzana Herculano-Houzel "Ao dormir, você ganha plasticidade [flexibilidade para criar sinapses], consolida o aprendizado e lida melhor com estresse ", a descoberta de que o sono é essencial para limpar toxinas acumuladas no cérebro durante o dia, complementa o que já se conhece sobre o papel do sono, como a consolidação das sinapses (conexões entre diferentes neurônios).

História do Caleidoscópio e como fazer um

Caleidoscópio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Vista de um caleidoscópio multicolorido


















Um caleidoscópio ou calidoscópio é um aparelho óptico formado por um pequeno tubo
 de cartão ou de metal,com pequenos fragmentos de vidro colorido, que, através do reflexo da luz exterior em
 pequenos espelhos inclinados,
 apresentam, a cada movimento, combinações variadas e agradáveis de efeito visual.
O nome "caleidoscópio" deriva das palavras gregas καλός (kalos), "belo, bonito", είδος (eidos), "imagem, figura",
 e σκοπέω(scopeο), "olhar (para), observar".

História

O caleidoscópio foi inventado na Inglaterra, em 1817 pelo físico escocês Dawid Brewster (1781-1868). Cerca de doze
ou dezesseis meses mais tarde ele despertava a admiração universal. Afirma-se que o caleidoscópio já era conhecido
no século XVII. Conta-se que, na época, um rico francês adquiriu um caleidoscópio por 20.000 francos. Era feito com
 pérolas e gemas preciosas ao invés de pedaços de vidro colorido. Durante muito tempo o caleidoscópio foi um divertido
 brinquedo. Hoje é usado para fornecer padrões de desenho. Inventou-se um dispositivo para fotografar as formas do
caleidoscópio, registrando assim, mecanicamente, os mais diversos padrões ornamentais.
O caleidoscópio de Brewster consistia em um tubo com pequenos fragmentos de vidro colorido e três espelhos que formavam
um ângulo de 45 a 60 graus entre si. Os pedaços de vidro refletiam-se nos espelhos, cujos reflexos simétricos, provocados
pela passagem da luz, criavam a imagem em cores.
Atualmente o caleidoscópio é formado por um pequeno tubo, no fundo do qual há pedaços coloridos de vidro ou de outro material
e três espelhos dispostos de tal forma que, ao se movimentar o tubo, visualizam-se diferentes figuras coloridas em imagens
 multiplicadas que se formam em arranjos simétricos. Estes espelhos podem ser dispostos em ângulos diferentes: a 45°, cada
 um dos três espelhos formava oito imagens duplicadas. A 60°, formava seis imagens e a 90°, formava quatro imagens.
Embora tenha sido inventado para fins de estudo científico, durante muito tempo o caleidoscópio foi considerado apenas como
 um divertido brinquedo. Hoje é usado para fornecer padrões de desenho geométrico. Inventou-se um dispositivo para fotografar
as formas do caleidoscópio, registrando-se assim, mecanicamente, os mais diversos padrões ornamentais.
veja o link e faça o seu:


Você sabe o que é TAXONOMIA DE BLOOM ?

A taxonomia de Bloom para o aprendizado







Taxonomia de Objetivos Educacionais de Bloom



Benjamin Bloom e seus colegas criaram uma divisão de objetivos educacionais em 3 partes:
  • cognitiva: objetivos que enfatizam relembrar ou reporduzir algo que foi aprendido, ou que envolvem a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o indivíduo tem que determinar o problema essecial, então reorganizar o material ou combinar ideiais, métodos ou procedimentos previamente aprendidos
  • afetiva: objetivos que enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição. Tais objetivos são expressos como interesses, atitudes ou valores
  • psicomotora: objetivos que enfatizam alguma habilidade muscular ou motora
O domínio cognitivo é dentre estes três, o mais frequentemente usado e, de acordo com a taxonomia dos objetivos educacionais de Bloom, os seis níveis do domínio cognitivo são:

Os processos caracterizados pela taxonomia devem representar resultados de aprendizagem, ou seja, cada categoria taxonômica representa o que o indivíduo aprende, não aquilo que ele já sabe, assimilado do seu contexto familiar ou cultural.
 Os processos são cumulativos, uma categoria cognitiva depende da anterior e, por sua vez, dá suporte à seguinte.
As referidas categorias são organizadas num gradiente em termos de complexidade dos processos mentais.

A tabela seguinte ilustra a taxonomia de Bloom. A primeira coluna mostra os objetivos de aprendizagem relacionados por Bloom. A segunda coluna indica os processos para atingí-los e a terceira os resultantes da aprendizagem.

objetivos

processos

resultantes
conhecimento
  • especificar 
  • modos e meios para lidar com itens específicos 
  • fatos universais e abstraçoes num dado campo 
definir
reconhecer
recitar
identificar
rotular
compreender
examinar
mostrar
coletar
listar 
rótulos
nomes
fatos
definições
conceitos 
compreensão
  • tradução 
  • interpretação 
  • extrapolação 
traduzir
interpretar
explicar
descrever
Resumir
demonstrar 
argumento
explicação
descrição
resumo 
aplicação
  • uso de abstrações em situações específicas e concretas 
aplicar
solucionar
experimentar
demonstrar
construir
mostrar
fazer
ilustrar
registrar 
diagrama
ilustração
coleção
mapa
jogo ou quebra-cabeças
modelo
relato
fotografia
lição 
análise
  • elementos 
  • relacionamentos 
  • princípios organizacionais 
conectar
relacionar
diferenciar
classificar
arranjar, estruturar
agrupar
interpretar
organizar
categorizar
retirar
comparar
dissecar
investigar
gráfico
questionário
categoria
levantamento
tabela
delineamento
diagrama
conclusão
lista
plano
resumo 
síntese
  • comunicação inédita 
  • plano de operação 
  • conjunto de relacionamento abstratos 
projetar
reprojetar
combinar
consolidar
agregaro
compor
formular hipótese
construir
traduzir
imaginar
inventar
criar
inferir
produzir
predizer 
poema
projeto
resumo de projeto
fórmula
invenção
história
solução
máquina
filme
programa
produto
avaliação
  • julgamento em termos de evidência interna 
  • julgamento em termos de evidência externa 
interpretar
verificar
julgar
criticar
decidir
discutir
verificar
disputar
escolher 
opinião
julgamento
recomendação
veredito
conclusão
avaliação
investigação
editorial 


Referência: Rodrigues, José . - A taxonomia de objetivos educacionais - um manual para o usuário. Editora UNB, 2 edição 1994.